Hoje trago em meu corpo as marcas do meu tempo, [..]
(Taiguara)
A partir de hoje vou procurar entender porque alguns professores(as) têm uma postura existencial e pedagógica diferenciada em nossas escolas.
Recuso-me a falar daqueles que justificam sua apatia pedagógica e política pelas condições adversas que encontram nas escolas da rede estadual de ensino.
Certos profissionais, ainda, que lecionassem em escolas de padrão do dito primeiro mundo, ainda que recebessem o salário digno que todos nós professores fazemos jus, continuariam produzindo o fracasso escolar.
Quero falar neste blog do Professor Petrônio que recebi um dia na DITEC onde trabalho. Ele me fascinou com a sua disposição de mudar a realidade da escola onde leciona e me pediu tão pouco.
Queria apenas que resolvêssemos o problema da publicação do vídeo que produziu com seus alunos no Navegatube.
E assim eu acompanhei sua luta. Ligou para o celular que utilizo várias vezes, até que a sua solicitação foi atendida.
Fiquei pensando e conversando com a minha consciência: por que tanto esforço por apenas um vídeo?
Foi quando ela (minha consciência tem um estranho hábito de me contradizer) me mostrou que aquele vídeo sintetizava tudo bom que uma comunidade de seres humanos pode tencionar.
Um simples vídeo traduzia toda a esperança, o esforço para construir uma maneira de sentir, pensar e atuar em nossas escolas.
Pequenas coisas podem significar tudo e muitas coisas diferentes em um contexto escolar.
Fiquei pensando com meu notebook sobre quantas pessoas bonitas, generosas Deus colocou no interior de nossas escolas para desafiar a mesmice, a rotina, passividade e a omissão pedagógica.
O Senhor das escolas deve ter dito aos querubins:
povoarei o chão das escolas de anjos tortos, seres especiais feitos de loucura e teimosia.
E assim foi soprando na direção de nossas escolas os Petrônios, os Erics, as Orcas, as Cecíĺias, os Alamás, Ailtos, Betos e as Gildas, as meninas da AGÊNCIA DE PUBLICIDADE e tantos outros(as).
Uma legião de anjos educadores.
Sabiamente deu a cada um deles o fogo da paixão, o amor pela educação, a vontade de mudar, a fé, a loucura de prosseguir, de inovar e criar o sucesso escolar.
Fez deles um pouquinho de si, tão semelhante que posso ver o senhor das escolas em cada semente que os anjos tortos semeiam no chão das salas de informática.
E eu que achava que não tinha amigos descobri em cada um deles um irmão de fé e um companheiro de jornada.
Pa
Imagem: http://janeladecima.files.wordpress.com/
oje trago em meu corpo as marcas do meu tempo, meu desespero, C/G C/D D7 F/G G6/7/9- A vida num momento, a fossa, a fome, a flor, o fim do mundo
“E eu que achava que não tinha amigos descobri em cada um deles um irmão de fé e um companheiro de jornada.”
Vou usar a linguagem de nossos alunos: Demorô, hein?!!
Pa Querido,
A cada texto uma superação, agradeço a Deus por ter soprado o Luis nas nossas vidas.
Um grande abraço.
[…] como o Professor Petrônio Lima lutou para postar este vídeo no Navegatube pode ser lida no blog Prometeu Acorrentado. O segundo lugar foi para o bem divulgado vídeo do projeto bragantino Aluno Repórter, criado pelo […]